Ao sair da reunião com a Anatel para tratar do acompanhamento da Oi nesta terça-feira, 7, o presidente da operadora, Rodrigo Abreu, disse que a conversa girou em torno de como a operadora está se estruturando para o mercado. Sobretudo, ele procurou garantir que a empresa não terá embates regulatórios, e que há saúde operacional.
Segundo Abreu, a empresa tem três prioridades: a continuidade da construção Oi como uma empresa do futuro; a reestruturação financeira da empresa, que tem a ver com a medica cautelar recentemente apresenta pela operadora para organizar suas dívidas; e a reavaliação financeira da concessão.
A reunião, disse Rodrigo Abreu, foi de acompanhamento dos passos e de qual a estratégia que a companhia está propondo para ter saúde financeira e operacional. "A companhia é viável operacionalmente. Hoje, temos um problema de dívidas passadas, que foi parcialmente resolvida, mas ainda são necessárias medidas de reestruturação das divididas. Essas medidas não têm nada a ver com medidas regulatórias. Não há nada de exótico ou ilegal. Isso faz parte da recuperação judicial", afirmou.
Após a reunião, a Anatel decidiu se manifestar apenas por meio de nota, reiterando o acompanhamento, mas este noticiário apurou que a agência, além de ouvir as explicações da operadora para o atual momento, manifestou contrariedade com as cobranças feitas pela Oi na ação inicial que pediu a tutela contra credores. Na ocasião, o atraso nas decisões sobre expectativas que a Oi tinha foi apontado como uma das razões da frustração dos planos desenhados após a primeira recuperação judicial.
O executivo também assegurou que a agência não voltará ao papel de credora dentro da nova recuperação judicial, como foi em 2016. "O pedido [da proteção cautelar em preparação da RJ] foi feito para garantir uma negociação com credores. Não temos nenhuma intenção de rever nenhum acordo e negociação de transação de crédito com Anatel e de qualquer outro tipo de obrigação que já tenha sido transacionado já em andamento", prosseguiu o presidente da empresa. Governo e Oi haviam chegado a um entendimento em maio de 2022 sobre o quanto a Oi pagaria pelos débitos com a União, que ficaram em cerca de R$ 9 bilhões (eram R$ 20 bilhões originalmente) e previsão de pagamento até 2033. É sobre esse acordo que Abreu se referiu.
Na determinação da Anatel sobre o acompanhamento, a agência dedicou especial atenção aos bens reversíveis, incluindo em questões de alienações. Abreu reiterou que a concessão faz parte de uma agenda da empresa, mas se posicionando em direção à busca por uma equalização. "A discussão da reavaliação financeira da concessão é algo que já está em debate. Já temos reuniões frequentes sobre isso. A concessão é deficitária. Não adianta fazer uma [empresa] sustentável financeiramente se você mantém alguma operação insustentável".
Este senhor não tem condições de ser presidente da OI. Seria melhor como presidente do BTG.
A OI deveria, para viabilizar a venda do que ainda resta, ser dívida em empresas estaduais, como era antes da privatização, para que grupos menores pudessem adquiri-la. Da forma que ficou e está, requererá um investimento colossal que nenhum grande grupo se arriscará a fazer, por motivos óbvios.
A Oi mentiu no relatório de sustentabilidade econômica dizendo que tinha como pagar as dívidas nos próximos 3 anos. Saiu da RJ e ñ aguentou nem dois meses… quem acredita neles agora?
Chega de conversa fiada desse presidente, ficou 6 anos de recuperação judicial e não resolveu, e agora a mesma coisa. Intervenção já, fora Rodrigo Abreu. O Ministério Público Federal tem que pedir intervenção já, e quebra o sigilo telefônico e telemática desse cidadão.
Nossa, faz tempo que não ouço falar na Oi… a minha filha prestou serviço pra Oi, e Anatel e já faz muito tempo que vejo anúncios sobre essas operadoras. No caso sobre a Oi, porque Anatel era prestadora de serviços da Oi! Se alguma operadora séria, do mercado estiver precisando de prestadora de serviços, e telefonia, é só entrar em contato com o meu email. Que passo para minha filha e meu genro. Eles tem cursos, e formações nessa área.
Poderá entrar em contato comigo no Facebook, Mary Senna!