Saída dos EUA não é necessariamente negativa para brasileiros

Ainda que considerem muito pouco provável uma debandada de empresas brasileiras das bolsas norte-americanas, profissionais do mercado de capitais ouvidos por TELETIME News não acham que a saída dos EUA seja algo necessariamente negativo. Ao contrário, apontam três benefícios: aumento do volume de negócios na Bovespa, pois os recursos aplicados no exterior seriam movimentados aqui; menor contaminação das bolsas americanas em uma conjuntura de baixa e redução de espaço para movimentos especulativos, especialmente com arbitragens.
Porém, para os investidores, a saída não seria positiva. Primeiro porque tolheria a possibilidade de arbitragens e de aplicação em moeda forte. Depois, porque as taxas cobradas no Brasil são bem mais altas. Finalmente, porque, apesar dos escândalos recentes, as exigências de demonstrações feitas pela SEC (a CVM americana) são bem mais rígidas que as brasileiras, o que, teoricamente, dá mais segurança aos minoritários.

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