O presidente da TIM Brasil, Marco De Lissicich, disse que sua estratégia de penetração no mercado não prioriza o pré-pago massivo com subsídio e que não reagirá aos ataques dos competidores. Em sua opinião, subsidiar telefones é uma má política para a empresa. ?O subsídio fracassou e é um custo muito elevado para o mercado?, defende ele. Afirmou que os usuários da TIM poderão contar com roaming pré-pago internacional a partir do início de 2003, com rede GSM disponível em 173 países. Por outro lado, a melhoria da cobertura nacional crescerá gradativamente com a expansão das estações radiobase (ERBs). Até o final deste ano, estarão instaladas 2 mil ERBs, diz o executivo.
Sobre a vinda da Telecom Americas para São Paulo, Lissicich disse que o problema não é localizado, mas de todo o País, pois a TIM opera nacionalmente. Ele acredita que quatro grandes competidores no Brasil dificultarão a vida dos operadores e que em alguns mercados, como Roraima e Amapá, por exemplo, será insustentável, o que forçará a consolidação. ?Não sou partidário de competição extrema?, disse Lissicich, argumentando que não é um processo saudável.
Ao participar do congresso 3GSM Americas, que se iniciou nesta quarta, 4, e prossegue até amanhã no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, o presidente da TIM afirmou que está definindo fornecedores para fazer o overlay GSM sobre sua rede TDMA. Atualmente, a operadora tem parcerias com Ericsson, Nokia e Siemens. As três operadoras da TIM (Nordeste, Maxitel e Sul) migrarão para GSM no primeiro semestre de 2003. O executivo não revelou valores, lembrando apenas que os investidores já aplicaram mais de US$ 2 bilhões no Brasil.
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