Com atraso de alguns minutos, foi celebrada a cerimônia de abertura do leilão do 5G na sede da Anatel em Brasília nesta quinta-feira, 4. O tom político e as conquistas recentes no setor de telecomunicações permeou os discursos das autoridades, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, ministros das Comunicações, Fábio Faria, e da Economia, Paulo Guedes, que bateram o martelo para dar início ao processo.
Em seu último dia na presidência da Anatel, Leonardo Euler fez o discurso inicial, citando os avanços regulatórios que possibilitaram a realização do leilão, como o novo modelo (Lei nº 13.879/2019). Ele citou ainda o que as metas associadas às faixas leiloadas trarão por meio de projetos de investimento. Conselheiros da agência fizeram uma homenagem a Euler ao final do discurso.
Fábio Faria destacou o caráter não arrecadatório do leilão, afirmando que o País poderá virar um benchmarking internacional ao trocar a arrecadação para a União por investimentos nas redes e projetos de conectividade. O ministro ainda ressaltou o trabalho dos conselheiros Carlos Baigorri e Emmanoel Campelo, além do presidente Euler, e afirmou que o salário dos membros do Conselho Diretor da Anatel deveriam ser aumentados. "Precisamos refletir sobre isso devido à importância dessas agências para o Brasil."
Já o presidente Bolsonaro citou a conectividade na região Norte, mas pouco falou no 5G em discurso improvisado. Ele destacou que a recriação do próprio MCom, com Fábio Faria à frente. Ele homenageou também o ministro relator do edital no Tribunal de Contas da União, Raimundo Carreiro, que seguirá para Portugal para ser embaixador, aguardando a nomeação do presidente.
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