Tratado pela Anatel como a base para que seja exigida a separação entre o STFC e o SCM e também como principal contrapartidas às possibilidades de concentração no mercado de telefonia fixa, o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) divide opiniões entre as empresas. Argumentando sobre a necessidade da realização de estudos prévios sobre o assunto, as concessionárias de STFC pedem que a Anatel transfira essa ação para o calendário de médio prazo. Na prática, essa estratégia alongaria em três anos o prazo para a implantação do PGMC. Vale lembrar que o PGMC está previsto desde a renovação dos contratos, realizada em 2005.
Na outra via, operadoras móveis, empresas de TV por assinatura, provedores de internet e empresas-espelho do STFC querem a implementação do novo plano o mais rápido possível. Para o Idec, a implantação do PGMC será "o principal desafio" da agência reguladora e sua criação é fundamental para o futuro concorrencial do setor. Também favorável, a ouvidoria da Anatel defende a implantação acelerada da medida, com a edição do plano em no máximo seis meses.
Responsável pela idéia original de um PGMC, a Telcomp fez diversas sugestões de detalhamento da proposta à Anatel. A associação quer que o plano seja editado em até 120 dias após a entrada em vigor do PGR ou do PGO, o que ocorrer primeiro. Também há a sugestão de que a agência faça uma regulamentação assimétrica, considerando o poder de mercado dos grandes grupos telefônicos.
Novo modelo