Documento comprova, mas Cantidiano se cala

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) preferiu não se manifestar a respeito da denúncia feita por TELETIME News em sua última edição de que o presidente da entidade, Luiz Leonardo Cantidiano, era advogado do Opportunity Fund no caso atualmente investigado pela própria CVM, em seu inquérito administrativo nº 08/01. A prova é um ofício da CVM de 18 de outubro de 1996 endereçado ao Banco ABN Amro no qual é citado um fax assinado por Cantidiano enquanto advogado do Opportunity Fund.
Diante da recusa da CVM em prestar esclarecimentos, três perguntas enviadas por este noticiário à assessoria de imprensa da entidade ficaram sem resposta:

1) Por que antes de assumir a presidência Cantidiano não informou à CVM sobre sua atuação no passado como advogado do Opportunity Fund?

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2) Por que Cantidiano não se declarou incapaz de atuar no Inquérito Administrativo 08/01 da CVM, haja visto seu passado enquanto advogado do fundo investigado?
3) O que aconteceu com o referido fax, que não aparece entre os documentos arrolados no inquérito?

A única informação transmitida pela assessoria de imprensa é de que o presidente da CVM não participa diretamente das investigações feitas pela entidade. Questionada sobre quem é o relator do inquérito 08/01, a assessoria respondeu que o nome ainda não foi escolhido entre os membros do colegiado da CVM.
O inquérito 08/01 tem como objetivo apurar eventuais irregularidades no fundo mútuo de investimento Opportunity Fund, com sede nas ilhas Cayman.
Esse tipo de fundo (anexo 4) não pode ter investidores residentes no Brasil, nem pode participar do grupo de controle de empresas brasileiras, como é o caso de Brasil Telecom, Telemig Celular e Amazônia Celular, além de outras empresas privatizadas fora do setor de telecomunicações.

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