Claro projeta margens. E pode investir US$ 225 mi, diz BBVA

Pela primeira vez desde que adquiriu as operadoras brasileiras BCP e BSE, a América Móvil fez previsões sobre a evolução de suas margens no Brasil. Em teleconferência com analistas, a companhia mexicana, que controla a Claro, indicou que a margem EBITDA da operação móvel no País poderá ser de algo entre 10% e 15% em 2005 e 30% no final de 2006, ficando em 2007 em padrões mais próximos aos da média do setor.
Ainda que não tenha especificado a data exata nem o montante dos investimentos, a América Móvil assegura que iniciará as operações em Minas Gerais já a partir do início de 2005. Jeffrey Noble, do BBVA Bancomer, calcula que os investimentos nessa nova licença devem ser de US$ 225 milhões, sendo que US$ 150 milhões virão já no ano que vem.
Isso parece por fim completamente à possibilidade de aquisição da Telemig Celular. Porém, chamou a atenção dos analistas a declaração da administração da AMX de que o grupo estará em posição de considerar novas fusões e aquisições em 2005.

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A debilidade atual da Claro é atribuída aos custos de saneamento da BCP e da BSE, à migração da rede TDMA para GSM, ao lançamento de serviços em áreas novas e ao aumento da concorrência em São Paulo, onde enfrenta a Vivo e a TIM.

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