Oi firma acordo com empresa da Telefónica para infra-estrutura de satélite

A Oi planeja a oferta de serviços de TV por assinatura via satélite (DTH) a partir de 2009 compartilhando infra-estrutura. A empresa está finalizando um acordo com a Network Media, empresa da Telefónica, com sede em Madri, para que uma estação terrestre receba o sinal da Oi e redirecione para o satélite Hispasat que o redistribui para as parabólicas residenciais. A informação havia sido adiantada por este noticiário.
Segundo José Luis Volpini, diretor de novos negócios da Oi, a Network Media vai apenas carregar o sinal da Oi. "Não há acordo de pacotes ou negociação com os canais. Tudo isso é completamente independente", disse o executivo durante o painel sobre serviços triple play no 8º Congresso Latino-americano de Satélite, promovido pela Converge Eventos e as revistas TELETIME e TELAVIVA, que termina nesta sexta-feira, 3, no Rio de Janeiro.
Apesar do aperto de crédito mundial com possíveis conseqüências no Brasil, a oferta de banda larga e TV paga continuam como investimentos prioritários para a companhia. A empresa congelou o projeto de IPTV, que aguarda regulamentação por meio da votação do PL/29, e está incrementando novos negócios como a Oi TV (por cabo em Minas Gerais) e agora com o DTH. "Interrompemos nossa estratégia de VOD (Video on Demand) por que não fazia sentido ter uma plataforma de IPTV sem broadcast", afirma. "Trinta e cinco por cento da receita da Oi em 2007 não existia em 2002. Tenho certeza que nos próximos dois anos, 50% da minha receita virá de produtos que não ofereço hoje, ou seja, nossa indústria tem sempre que se reinventar", afirma.

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A oferta triple play em múltiplas plataformas também é prioridade para a Telefónica. Werner Schuler Schultz, responsável pela operação triple play da companhia no Peru e no Chile, disse que a empresa já é um player importante de TV paga nesses países. "No Peru temos 30% do mercado de TV paga e no Chile 18% e nos dois países o mercado de triple play chega a 80%", avalia o executivo.
Para Schultz, não interessa ao cliente final a plataforma – DTH, cabo, fibra, MMDS. "Há espaço para todos: teles, empresas de cabo e empresas de satélite na oferta de serviços diferenciados", afirma.

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