Ao defender a participação das incumbents em sua área de concessão no leilão de WiMax, Luiz Eduardo Falco, presidente da Telemar, disse nesta terça-feira,3, durante a Futurecom 2006, que as empresas não podem ficar ?condenadas ao fio de cobre?. "Não podemos restringir novos serviços aos clientes que já temos por uma imposição do órgão regulador", diz o executivo. Segundo Falco a Anatel saiu dos limites das decisões de uma autarquia. ?O debate é democrático. Também estamos dispostos a algumas restrições, como a não entrada em outras licitações, ou outras regras que a Anatel possa sugerir para viabilizar a participação no leilão?, diz Falco.
Assim como Telefônica, a Telemar quer uma rede nacional de WiMax "desde que seja viável economicamente", disse Falco.
Sobre a separação das redes, Falco destaca que nem tudo o que faz sentido para as operadoras européias necessariamente faz sentido para o Brasil. ?Não deveríamos falar de rupturas mas de evoluções. O modelo brasileiro tem sido de sucesso, é necessário apenas aprimorá-lo?, diz. Quando as concessionárias entraram no mercado a regra do jogo era a convergência e estamos caminhando cada vez mais para ela. Separar agora, depois do que foi investido, não tem sentido?, diz Falco.
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