TIM não teme perder receita com queda da VUM

A TIM acredita que a partir do meio do ano haverá uma queda na tarifa de interconexão com a rede móvel (V-UM) no Brasil. Apesar de a V-UM representar hoje cerca de 20% do Ebitda da companhia, a TIM não teme um impacto negativo em seu balanço. O diretor financeiro da TIM, Claudio Zezza, entende que a redução da V-UM terá como conseqüência uma diminuição das tarifas móveis, que, por sua vez, aumentará o volume de chamadas originadas em telefones celulares, o que compensará a perda com receita de interconexão.
Paralelamente, faz parte da estratégia da TIM estimular a migração da telefonia fixa para a móvel. "Hoje, 50% da receita de voz no Brasil está com as móveis. É um mercado de R$ 40 bilhões ao ano, que estamos atacando. Dá para chegarmos a 60% ou 70%", prevê o presidente da operadora, Luca Luciani. "Enquanto a tarifa do móvel segue caindo em decorrência da competição, a do fixo sobe de forma regulada. Ao contrário dos nossos concorrentes, não vemos problema na substituição do fixo pelo móvel", complementou. Foi com base nessa estratégia que a TIM lançou o "Infinity Mais", plano pré-pago que cobra as ligações de móvel para fixo por chamada, independentemente da sua duração. Esse plano alcançou 9 milhões de usuários em abril e o tráfego móvel-fixo atingiu em março 6 milhões de minutos/mês, o que representa um crescimento de três vezes em cinco meses.

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