Operadoras não terão voto no Gape em casos de conflito de interesse

Uma alteração no regimento interno do Gape (o grupo presidido pela Anatel que supervisiona os compromissos de educação conectada do leilão do 5G) está retirando o direito de voto de operadoras de telecom que compõem o colegiado em casos de possível conflito de interesse.

A avaliação das possíveis situações onde a regra se aplica caberá ao presidente do Gape e conselheiro da Anatel, Vicente Bandeira de Aquino. A portaria com as mudanças assinada pelo profissional na última terça-feira, 2, foi noticiada inicialmente pelo portal Tele.Síntese.

Até então, as deliberações do Gape deveria ser tomadas por consenso, prevendo sempre a manifestação do voto de cada empresa. O grupo conta com um representante de cada operadora vencedora do leilão da faixa de 26 GHz em 2021: Algar Telecom, Claro, TIM e Vivo.

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A mudança no regimento foi deliberada pelo Gape em reunião no último dia 1º de abril. O colegiado também aprovou a nova e quarta fase do projeto de conexão de escolas Aprender Conectado, com previsão de beneficiar 20 mil unidades da rede pública. No momento, estão em andamento as fases 2 e 3 do projeto. O Gape tem orçamento de R$ 3,1 bilhões para a conexão de escolas.

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