Lote encalhado não entra no leilão de sobras previsto para o ano que vem, afirma João Rezende

O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou nesta quinta, 2, que o lote nacional que não foi vendido no leilão desta semana da faixa de 700 MHZ não será incluído no leilão de sobras previsto para o ano que vem.

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A Anatel pretende realizar até o meio de 2015 um leilão eletrônico com mais de 3 mil lotes de diversas frequências, como 3,5 GHz, 2,5 GHz e 1,8 GHz ,e atender os pequenos provedores com a disponibilização de lotes regionais. "Ainda é muito cedo para oferecer essa frequência novamente", disse Rezende.

Apesar de um novo leilão do Lote 4 da faixa de 700 MHz não estar, por enquanto, no radar da agência, Rezende afirmou que a faixa não custaria menos que R$ 2,7 bilhões. O valor seria a soma do preço mínimo de R$ 1,9 bilhão mais o valor cobrado para a limpeza da faixa de aproximadamente R$ 800 milhões.

Pode parecer estranho a agência cobrar novamente no futuro pela limpeza de uma faixa cujos recursos já foram arrecadados no leilão desta semana. Mas o raciocínio de João Rezende é que a faixa vale o seu custo total, ou seja, preço público mais o custo da limpeza. A diferença é que o valor da limpeza em um futuro leilão iria para os cofres do Tesouro.

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