SES já analisa cenário pós-venda da Oi TV para a Sky

VP de vendas da SES América Latina, Jurandir Pitsch. Foto: Rudy Trindade /Themapress /TELETIME

A SES acredita que a venda da operação de DTH da Oi TV para a Sky acontecerá de forma concomitante ao fim do ciclo de vida do próprio satélite utilizado, o SES-06, e por isso não trará um impacto maior. "O que estamos analisando é qual satélite vamos ter na reposição, que vai acontecer por 2027 ou 2028", destacou o vice-presidente de vendas América Latina da SES, Jurandir Pitsch, durante painel no Congresso Latinoamericano de Satélites nesta sexta-feira, 2, no Rio de Janeiro, evento realizado pela Glasberg Comunicações e organizado por TELETIME.

De acordo com Pitsch, o relacionamento da SES com a Oi foi "super bem sucedido", com duração de mais de 10 anos e base entre 3 e 4 milhões de usuários. Agora, será o momento de seguir em frente. "Nos próximos meses estamos avaliando que tipo de satélite teremos nessa posição", declara, citando que é justamente a Sky a única companhia no Brasil totalmente dedicada ao DTH.

Porém, o executivo lembra que as três próximos anos de vida útil do SES-06 poderão ser utilizados para complementar capacidade em outros mercados. "Os beams para DTH no Brasil são móveis, posso colocar para os Estados Unidos, América do Sul. A Oi foi a primeira operadora a ter esses feixes regionais, e temos bastante flexibilidade no uso dessa capacidade. Mas é algo que temos que avaliar e ver a continuidade após a migração para a Sky", afirmou Pitsch.

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Lançado em 2013, entrando em operação em junho daquele ano, o satélite SES-06 está na posição orbital 40,5º Oeste. O contrato garantiu à Oi um total de 28 transponders em banda Ku no artefato. A venda da operação de DTH da Oi foi aprovada pelo juízo da recuperação judicial na quinta-feira, 1º.

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