Dell defende agenda para priorizar estratégia digital em 2023

Presidente da Dell Technologies para LATAM, Luis Gonçalves, e CTO da Dell, John Roese. Foto: Reprodução

A visão da Dell para 2023 é que o mercado precisa cumprir "resoluções de ano novo" para se adequar ao cenário de novas tecnologias como ambientes multicloud, edge computing e mesmo segurança em computação quântica. As previsões foram divulgadas pela companhia em roundtable virtual para jornalistas da América Latina nesta quinta-feira, 1º. 

Presidente da Dell Technologies para América Latina, Luis Gonçalves destacou que a conexão entre a economia de custos e o progresso é "ainda mais crítica", uma vez que se demonstra como uma oportunidade para reduzir o gargalo da região com os países desenvolvidos. "Com o 5G por exemplo, colocando o progresso para endereçar a inclusão social. Mas isso requer a definição imediata de políticas públicas e regulação", colocou.

Perguntado por este noticiário sobre quais seriam essas políticas, Gonçalves destacou que se trata mais de estabelecer uma prioridade. "É oportunidade menos de regulação e mais de definir uma agenda com prioridades estratégicas, alinhando investimentos público-privados e colocando os recursos que são necessários", respondeu o executivo. 

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"Em termos de políticas, os governos precisam definir padrões para adequação em termos de proteção e segurança, porque eles têm muitos dados, não só de companhias e da economia, mas de cidadãos e de relacionamento com parceiros e países vizinhos", complementa. Também disse ser necessário estabelecer políticas de capacitação e retenção de talentos.

A questão da cibersegurança foi levantada pelo CTO da Dell, John Roese. Sem citar a concorrência chinesa, ele destacou que é necessário haver garantia de que toda a cadeia de suprimentos seja segura. "Isso é verdade para hardware e para software, é lógico", pondera, argumentando que essa preocupação é fundamental para o conceito de "confiança zero" (zero trust).

As "resoluções" para 2023 citadas por Roese são:

  • * – Não usar cloud sem entender os custos em longo prazo. Para o executivo, houve "surpresas" entre clientes que não focaram mais na parte tecnológica da nuvem do que na economia da infraestrutura. 
  • * – Definir plano de controle zero trust para o ambiente multicloud. A justificativa é que isso deverá trazer maior controle de diversas camadas, do acesso ao gerenciamento de identidade, políticas e de ameaças. 
  • * – Determinar onde implantar primeiro a criptografia de segurança quântica. Segundo o CTO, já há criminosos capturando dados encriptados atualmente na esperança de que a futura capacidade do processamento quântico possa "quebrar" essa camada de segurança. Por isso, destaca a necessidade de se fazer inventário de dados e de identificar prioridades altas de interfaces públicas.
  • * – Para lidar com a ameaça, é necessário também realizar capacitação desde já para se preparar e obter vantagem no ambiente de computação quântica. Isso é possível com a utilização de simuladores e sandboxes.
  • * – Decidir o que a arquitetura edge multicloud precisa ser. A previsão é que a computação de borda deve sair do papel de vez em 2023, e que as empresas precisarão escolher onde colocar em cada nuvem. A proposta da Dell é de criar uma plataforma edge única para rodar todos os servidores em infraestrutura em comum.

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