Vivo deve expandir RAN sharing com TIM; acordo com Winity está sob análise

Foto: Pixabay

A Vivo pretende expandir o seu acordo de compartilhamento de rede (RAN sharing) com a TIM após resultados satisfatórios em projetos envolvendo redes 2G, 3G e 4G. A empresa também defendeu o uso do modelo em outras tecnologias como o 5G, após restrições para acordo entre a tele e outras grandes empesas serem impostas pela Anatel.

O tema foi discutido pelo CEO da Vivo, Christian Gebara, durante conferência de resultados da operadora realizada nesta quarta-feira, 1º. O executivo declarou que uma expansão para novas cidades do acordo em vigor com a TIM deve ocorrer no futuro próximo, com retomada de foco após finalização da integração de ativos móveis da Oi.

No momento, as duas companhias têm RAN sharing para o 4G em 716 cidades, com cada uma fornecendo rede para a outra em cerca de 360 municípios. Já em 180 cidades com menos de 30 mil habitantes, Vivo e TIM adotaram um modelo de rede única (single grid). Em uma terceira frente, a rede 2G das teles foi consolidada em mais de 1 mil cidades, já como parte dos preparativos para um eventual desligamento da tecnologia.

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"O RAN sharing é uma forma muito positiva de otimizar capex e aumentar cobertura. O País precisa encontrar novas formas de expansão de rede, especialmente agora que temos 4G, 5G e no futuro outras tecnologias", afirmou Gebara. Para o CEO da Vivo, o modelo deve estar disponível em diferentes tecnologias e lugares.

As declarações ocorrem uma semana após a Anatel fixar restrição para acordos de compartilhamento de redes móveis entre a Vivo e outras grandes operadoras nas faixas de 2,3 GHz e 3,5 GHz, em cidades com menos de 100 mil habitantes, até 2030. A restrição faz parte dos remédios para liberação do acordo da tele com a Winity e, segundo a Vivo, poderia até mesmo inviabilizar o compromisso.

"Estamos ainda analisando que decisão tomaremos", afirmou Gebara, quando questionado sobre o assunto. A empresa também não avaliar ainda as propostas da Anatel para o novo regulamento de uso de espectro (RUE), que amplia possibilidade de uso secundário de espectro ocioso.

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