A base de assinantes do serviço pago de TV por assinatura no final de julho foi de 11,3 milhões. Uma queda de 13% em relação ao mesmo mês de 2022 e de 1,4% no período de um mês. Computando também a base livre de assinatura, o balanço do serviço ficou em 12,7 milhões de lares, de acordo com os dados divulgados pela Anatel nesta quinta, 31.
A Claro, operadora líder de mercado com 41,6% da base, fechou o mês de julho presente em 4,7 milhões de lares, apresentando uma queda de 15% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A Sky, segunda colocada com 32,3% da base, perdeu 12% dos assinantes no mesmo período, chegando a 3,65 milhões de lares no último mês de julho.
Oi e Vivo se mantêm como terceira e quarta colocadas com 14,6% e 7,7% de share, respectivamente. A Oi perdeu, em relação a julho de 2022, aproximadamente 12% dos assinantes, chegando a 1,65 milhão; enquanto a Vivo encolheu 15% para 866 mil assinantes. Nenhuma outra operadora conta pelo menos 1% de participação de mercado.
Migração
Há uma semana, no PAYTV Forum, o presidente da Claro, José Felix, disse que a queda no serviço de TV por assinatura tradicional é inexorável, mas que os serviços de canais por streaming, com custo mais baixo, são tendência nas operadoras. Estes serviços não são computados pela Anatel, uma vez que não são considerados Serviço de Acesso Condicionado.
"A TV por assinatura lá de trás não existe mais. Neste ano ela deve perder 2 milhões de assinantes. A representatividade da TV por assinatura na Claro caiu pela metade, uma realidade inegável", disse o executivo. No caso da Claro, praticamente todas as novas vendas já são na modalidade de streaming. Já a principal programadora brasileira, a Globo, indica que hoje 40% das vendas do mercado sejam na modalidade SVA, não computada pela Anatel.