Enquanto as demais operadoras fixas resistem em fazer um plano agressivo para competir fora de suas áreas de concessão, a CTBC avança no território inimigo. No ano passado, 28% da receita da operadora (R$ 300 milhões do faturamento líquido) foi originada na área de expansão. O potencial de crescimento da empresa, com isto, é grande, pois a parte nova do mercado a ser explorada é maior do que a região original, pondera o diretor de relações com investidores da CTBC e responsável pela área financeira do grupo Algar, Marcos Bicalho.
A empresa tem redes metropolitanas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. São mais de 8 mil quilômetros de fibras ópticas, das quais 300 quilômetros só na região mais nobre da cidade de São Paulo. O backbone liga o Triângulo Mineiro a Brasília, BH, RJ, SP, Campinas, Ribeirão Preto (as duas cidades são no interior paulista) e volta ao Triângulo, completando o anel óptico.
O backbone já está pago e em condição de precificação para o cliente final. Atualmente, a rede está sendo capilarizada, com ramificações para fazer a última milha. A operadora aperta cada vez mais o cronograma para reduzir o prazo de instalação junto aos clientes que, na área de expansão, são quase todos corporativos. ?São nichos onde a competitividade para nós é maior?, diz Bicalho, que atribui o desempenho também à ampla gama de produtos ligados à internet, voz sobre IP, contact center, data center e à própria rede óptica.
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