Embratel testa linhas residenciais, à espera do unbundling

A Embratel realiza testes com linhas individuais de serviços de voz local e acesso ADSL em três condomínios da Barra da Tijuca (Rio de Janeiro), com o objetivo de concorrer no mercado residencial e de pequenas e médias empresas. Autorizada a atuar localmente há seis meses, a operadora oferece o acesso a pouco mais de 600 clientes, em cerca de 70 cidades. Porém, até o momento, dispõe apenas de linhas tronco, destinadas ao mercado corporativo, atendendo principalmente empresas que já faziam parte de sua base, na modalidade de longa distância.
De acordo com Roberto Durães, diretor de serviços locais da Embratel, os testes devem durar cerca de 60 dias. Mas a empresa só deverá oferecer as linhas individuais a partir do momento em que a Anatel regulamentar a obrigatoriedade do unbundling. A empresa aposta no sucesso de sua entrada no mercado local com base nos resultados atingidos pelas operadoras competitivas em países onde o unbundling foi implantado. Segundo Durães, uma das alternativas de desagregação de rede mais interessante é o compartilhamento da plataforma, envolvendo desde o par metálico até a central da concessionária local (denominado como Unbundled Network Platform – UNE-P – nos Estados Unidos), que permite ao cliente trocar de operadora com portabilidade numérica. "Segundo dados da FCC, nos Estados Unidos, desde que esta forma de unbundling foi implantada, em 2000, a participação das CLECs (operadoras competitivas locais) na base de clientes cresceu de 4% para 11,4%. Mais de 50% delas utilizam o UNE-P", observou Durães.

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