Telefonia fixa perde 1,6 milhão de linhas em 2023

Telefonia Fixa
Foto: Pexels

Dados divulgados pela Anatel mostram que o serviço de telefonia fixa (STFC) registrou queda de 1,655 milhão de linhas ao longo de 2023. A diferença representou queda de 6,1%, para 25,441 milhões de linhas ativas.

Em relação a novembro de 2023, 170 mil acessos a menos foram registrados no mês de dezembro. Neste caso, a queda mensal registrada em novembro foi de 0,7%.

A queda do acumulado do ano foi um pouco mais acentuada que a registrada em 2022 (-5,6%). Na época, as desconexões anuais tiveram volume similar (1,614 milhão) aos números de 2023 revelados agora.

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Modalidades

As autorizadas continuam liderando a oferta do serviço de telefonia fixa, com 14 milhões de acessos no final do ano passado apesar de leve queda de 0,4% em um ano (saldo de cerca de 35 mil linhas). Em dezembro de 2023, essas licenças foram responsáveis por 55,4% das linhas ativas.

Já as concessionárias representaram 44,6% da telefonia fixa, após queda anual de cerca de 6%. São 11,3 milhões de contratos detidos pela concessionárias de STFC, calculou TELETIME, em segmento que teve queda de 12,4% após pouco mais de 1,6 milhão de desconexões

Além disso, os acessos por meio de fibra permaneceram na liderança. Em dezembro de 2023, 12,465 milhões dos acessos se davam por esse meio. Houve um crescimento de 9,2% nos contratos de telefonia fixa baseados na tecnologia, ou pouco mais de 1 milhão de linhas novas.

Já a tecnologia de cobre (cabo metálico) ainda suporta 8,2 milhão de clientes, após queda acentuada de 19% nas conexões em um ano. Foram mais de 2 milhões de desconexões.

Grupos

Na divisão por grupos, a Claro é a maior operadora de telefonia fixa (na soma de todos os regimes e tecnologias), com 7,398 milhões de clientes. Mesmo a empresa perdeu base no ano: -8,9%, ou cerca de 726 mil clientes a menos.

Em seguida está a Oi com 6,678 milhões de telefones fixos. Aqui, a queda foi de 14% no ano, ou quase 1,1 milhão de linhas a menos.

Já a Vivo encerrou o ano passado com 6,424 milhões de contratos, em queda de 8%. Foram 554 mil linhas a menos. (Colaborou Henrique Julião)

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