Vésper é inviável fora do 1,9 GHz, diz Kaufmann

O presidente da Vésper, Luiz Kaufmann, disse que se a Vésper não puder operar suas licenças de SMP na faixa de 1,9 GHz, sua operação tanto na telefonia fixa quanto móvel será inviabilizada. A empresa, segundo ele, entrou nesta quinta, 30, com um recurso junto à superintendência de serviços privados da Anatel, pedindo reconsideração da proibição do uso da faixa de 1,9 GHz para suas licenças de Serviço Móvel Pessoal (SMP) no interior de São Paulo, Minas Gerais e seis estados do Nordeste.
De acordo com Kaufmann, o serviço de STFC da Vésper (em WLL, na faixa de 1,9 GHz) ainda é deficitário e os acionistas da empresa só se dispuseram a continuar a investir na operação a partir da expectativa de usar sua rede instalada para o serviço móvel, apesar de adquirir novas outorgas vinculadas à faixa de 1,8 GHz. A Vésper vai aguardar o encaminhamento de seu recurso e posição do conselho diretor sobre o assunto. Caso a proibição persista, buscará, segundo seu presidente, a via judiciária.
?Se o uso da faixa é proibido fora do STFC, a troco de quê a Anatel estabeleceu que ela poderia ser utilizada em caráter secundário para o SMP??, questiona Kaufmann. O argumento tem base no artigo 2º do capítulo II da resolução nº 314, que trata da utilização das faixas, citando claramente a possibilidade de incluir o serviço móvel em caráter secundário nas faixas de 1895 MHz a 1910 MHz e de 1975 MHz a 1990 MHz.

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Segundo o presidente da Vésper, se tiver garantido o direito de operar em 1,9 GHz, a empresa prevê investir US$ 300 milhões em seu primeiro ano de operação de SMP, no aumento de cobertura e upgrade da rede com o sistema de transmissão de dados sem fio em banda larga CDMA 1xRTT.

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