BrT quer garantir poder de negociação com 1,9 GHz

O principal objetivo da Brasil Telecom (BrT) em insistir na possibilidade de utilizar em caráter secundário as faixas de 1.9 GHz para a prestação do SMP, destinadas em caráter primário para a operação do serviço fixo, é a liberdade de optar por uma tecnologia mais adequada e de mais baixo custo. Quem explica é o diretor superintendente da empresa, Manoel Ribeiro. Após a Anatel ter negado o pedido de uso da faixa para suas licenças SMP, como ocorreu com a Vésper, a BrT pretende recorrer ao conselho diretor da agência no sentido de reverter a decisão.
Para Ribeiro, com a decisão de vetar a possibilidade de utilização das radifreqüências, na prática a Agência está regulando tecnologia, justamente o contrário do que pregava, e obrigando todas as operadoras a optar pelo GSM. Isso porque o desenvolvimento do CDMA em 1.8 GHz, feito na Coréia, ainda é muito caro para os padrões brasileiros, diz ele.
A liberdade tecnológica, como admite Ribeiro, permitiria à BrT melhores condições de negociação com os fornecedores de equipamentos. A empresa considera ser falso o argumento de que no futuro poderia haver interferências sobre as faixas utilizadas em caráter secundário por estarem justamente destinadas ao WLL da concessionária. "Não haverá outra concessionária de STFC na nossa região", argumenta Ribeiro.

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O que pode acontecer com certeza, afirma o executivo, é uma diminuição de custos pelo uso simultâneo da mesma plataforma.
De acordo com o diretor da BrT, no momento a empresa está preocupada em conseguir acordos de compartilhamento de infra-estrutura para a montagem de sua rede: "vamos fazer acordos com todo mundo, mas especialmente vamos aproveitar a enorme sinergia com a própria BrT, que tem mais de 2 mil sites na região".

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