Lucent aposta em reversão da decisão da Anatel

A superintendência de serviços privados da Anatel pode ter negado a liberação em caráter secundário das faixas em 1,9 GHz para o SMP porque houve um detalhe no requerimento da Vésper e Brasil Telecom que não ficou claro. Existe a possibilidade, portanto, de a questão ser retomada com um desfecho diferente. A afirmação é do vice-presidente de tecnologia da Lucent Technologies, Luiz Cláudio Rosa, que esteve reunido com o superintendente de serviços privados da Anatel, Jarbas Valente, na última quinta, 30.
Segundo Rosa, o superintendente disse que só revelaria às operadoras qual é o detalhe em questão. Valente teria entendido a posição dos fabricantes interessados na expansão do CDMA nessas freqüências e concordado que não haveria problema em liberar a faixa em 1,9 GHz em caráter secundário.
"Não queremos desfazer nada, ninguém quer construir redes paralelas, não é uma discussão do UMTS (comitê internacional que prepara a migração tecnológica mundial para a terceira geração) nem tem a ver com a 3G", assegura Rosa. "Falamos de compartilhamento, uma nova cadeia de valor." A idéia do grupo ligado à tecnologia CDMA é que não haja mais a divisão de espectro por canal, serviço ou aplicativo, mas sim por espaço lógico da rede, sem duplicidade de investimentos.

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Rosa disse que a posição da Lucent nessa questão será de esclarecimento aos conselheiros da Anatel nos aspectos tecnológico, econômico, de mercado e suporte regulamentar para fazer o compartilhamento e provisionamento de serviços por meio da própria operadora da rede ou outros que queiram operar serviços pontuais. Os fornecedores não pretendem ir à Justiça para defender seu ponto de vista, mesmo porque o interesse primário não é deles, mas das operadoras, afirma o vice-presidente da Lucent.

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