A Vivo evita comparações entre tecnologias e prefere minimizar as qualidades do SIM Card, que têm caracterizado as operadoras GSM no Brasil, mas o fato é que a empresa lançou nesta quarta, 29, durante o II Tela Viva Móvel, um serviço que anula uma das principais vantagens das concorrentes em GSM: a portabilidade de agendas.
A Vivo desenvolveu, em parceria com a Motorola, o serviço Vivo Agenda. Com ele, o usuário consegue manter um backup virtual, na Internet, de toda a sua agenda de telefones. Como a atualização do celular pode ser feita por download pela própria rede móvel, o serviço é um incentivo à troca de aparelhos e um contra-argumento para as empresas de GSM, que apregoam que, com o SIM Card, a agenda e o número do usuário estão desvinculadas do handset. "O serviço é mais do que faz o SIM Card, pois a agenda virtual pode ser usada de qualquer conexão à Internet e tem muito maior capacidade do que o chip usado pelas operadoras de GSM", diz Roger Sole, diretor de negócios e dados da Vivo, evitando comparações. "Aliás, o SIM Card, que no Brasil é vendido pelas operadoras de GSM como uma grande revolução, não é algo novo, existe desde a década de 80 e não traz nenhuma grande inovação. Tudo o que ele faz os nossos aparelhos podem fazer com tecnologias alternativas. E dependendo da avaliação de prós e contras, também pode-se optar por colocar o SIM Card nos aparelhos CDMA. É uma possibilidade que estamos sempre avaliando".
O serviço Vivo Agenda, que custa R$ 1,99 por mês mais uma taxa de R$ 0,04 por kb de download no serviço pós-pago (R$ 0,05 no pré-pago), é hoje compatível apenas com os aparelhos da Motorola C357, C358 e V710, o mais avançado da linha da empresa, que está sendo lançado agora no Brasil. Segundo Sole, a perspectiva é que outros aparelhos sejam compatíveis em breve com o serviço Vivo Agenda.
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