A base da TV por assinatura tradicional, o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), no final de maio foi de 11,5 milhões de assinantes, considerando apenas os clientes do serviço pago. A base do serviço livre de pagamento fechou o mês com 1,4 milhão de assinantes, totalizando pouco mais de 12,9 milhões entre pagantes e não pagantes.
O retrato aponta uma queda de cerca de 250 mil pagantes em um mês, apontam os dados da Anatel.
Chama atenção a queda de base entre as operadoras de pequeno porte desde o início deste ano. Considerando apenas a base de pagantes, as operadoras de pequeno porte vinham crescendo de forma consistente, embora não acentuada, desde o início de 2021, fechando o mês de janeiro de 2023 com 463 mil assinantes. A base auferida no final de maio foi de 372 mil assinantes, o que representa uma queda de 19,65 % em um período de apenas quatro meses, portanto.
O churn das pequenas operadoras neste período foi muito mais grave do que o apresentado pelas operadoras de grande porte, que estão em queda acentuada desde abril de 2017, quando tinham 18,19 milhões de assinantes dos serviço pago de TV – chegando a 11,16 milhões em maio passado. No quatro meses entre o fim de janeiro e o fim de maio, a queda entre grandes operadoras foi de 5,74%.
O ranking das maiores operadoras segue inalterado: Claro, com 41,8% de mercado; seguido da Sky/Vrio, com 32,4%; Oi, com 15%, e Vivo, com 7,6%. Nenhuma outra operadora tem participação igual ou maior a 1%.