As receitas do Grupo TIM (controlador da TIM Brasil) fecharam em 3,9 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
A cifra positiva foi impactada pelo desempenho do Brasil, que sozinho faturou 1,1 bilhão de euros – 8,1% a mais que no primeiro trimestre de 2023. Os números desse resultado financeiro foram aprovados pelo Conselho de Administração da tele italiana nesta quarta-feira, 29.
Sobre a receita de serviços, o grupo avançou 3,2%, totalizando 3,7 bilhões de euros. Já em termos de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), o Grupo TIM fechou o primeiro trimestre deste ano em 1,5 bilhão de euros. Esse é o sexto aumento consecutivo da empresa nesse quesito. Com isso, a margem Ebtida teve um salto de 9,1 pontos porcentuais, ficando em 36,1%.
Por outro lado, a dívida financeira líquida da companhia também aumentou, ficando em 26,64 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Isso representa um acréscimo de 988 milhões de euros em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o grupo, "a dívida foi afetada por alguns efeitos não recorrentes". A companhia mencionou, por exemplo, o bloqueio judicial no valor de 249 milhões, em abril deste ano, logo após o encerramento do primeiro trimestre.
"Os investimentos e despesas com licenças e espectro de telefonia móvel no primeiro trimestre de 2024 foram de 940 milhões de euros", informou a companhia em nota. No mesmo período do ano passado, esse valor foi de 837 milhões de euros.
