Além da Starlink, a reunião extraordinária do Conselho Diretor da Anatel nesta sexta-feira, 28, também aprovou a operação no Brasil da operadora de satélites de baixa órbita (LEO) Swarm.
A licença é válida até setembro de 2035 e compreende 150 satélites não-geoestacionários da startup norte-americana, que operará como provedora de soluções M2M e de monitoramento.
Os artefatos LEO são voltados para serviços corporativos de telemetria, telecomando e Internet das Coisas (IoT). Além da Swarm e da Starlink, os sistemas não-geoestacionários O3B e Kepler também estão autorizados no Brasil.
Orbcomm
A liberação da Swarm no Brasil também implicou uma mudança na autorização da Orbcomm, que originalmente havia sido autorizada no Brasil para todas as frequências de 137 MHz a 138 MHz na descida e de 148 MHz a 149 MHz na subida. Nos Estados Unidos a autorização foi revisada e as faixas acima foram divididas em sub faixas separadas para a Swarm e Orbcomm, que mantinha toda a faixa enquanto a Swarm não entrava em operação. No Brasil, como a Anatel autorizou toda a banda para a Orbcomm, a autorização precisou ser revista. Por isso o processo incluiu uma adequação da autorização da Orbcomm.