A chinesa ZTE revelou o valor que pretende investir na fábrica que montará em São Paulo: US$ 100 milhões. Eliandro Ávila, presidente da ZTE no Brasil, fez mistério em relação à cidade da fábrica, mas o vice-presidente global da companhia já havia dito, em visita ao Brasil, que será em Campinas. Os produtos produzidos localmente serão equipamentos de UMTS e LTE, além dos modems de banda larga móvel e aparelhos. A fábrica brasileira será um pólo de exportação para os demais países da América Latina, informa a empresa.
Aliás, a fabricante vem crescendo a passos largos no segmento de aparelhos/modems. Em 2010 chegará a 4 milhões de unidades vendidas no Brasil, o que é quase 100% maior que as 2,5 milhões de unidades vendidas em 2009. A expectativa para 2011 é um crescimento de 20% a 30%. Segundo Ávila, o mix entre aparelhos e modems também está mudando. Ano passado a participação foi de 60% para os modens, mas este ano deverá ficar em 50%.
Como não podia deixar de ser, o crescimento dos negócios no Brasil gera um aumento do quadro de pessoal da companhia o País. Em 2010, a ZTE chegou a 400 funcionários, número 40% superior ao de 2009. Dentro dos próximos três meses a ZTE abrirá escritórios em Salvador e Curitiba.
Em coletiva de imprensa na Futurecom, a companhia anunciou o lançamento de seis novos devices, entre eles um tablet com tela de 7 polegas e conectividade 3G e um modem HSDPA que suporta velocidades de até 21 Mbps. Entre os aparelhos, a empresa lança um smartphone Android com tela full touch screen, um parelho com teclado QWERTY voltado para o público jovem, um smartphone 3G "que não agride o bolso do usuário" e um aparelho com tela touch screen, "com funções para o dia a dia".
