Embratel quer dobrar vendas de cartões pré-pagos

A Embratel almeja dobrar este ano a sua venda de cartões pré-pagos para ligações de longa distância. A operadora não informa números absolutos de vendas, mas revela que a quantidade de ativações por mês está entre 80 mil e 90 mil.
Desde o lançamento em 2000, a estratégia da Embratel para o produto mudou radicalmente. O foco inicial eram as classes C, D e E. Hoje, quem compra o cartão são, principalmente, pessoas das classes A e B durante viagens de turismo ou de negócios. A distribuição, que antes era feita em todo o País por uma única empresa terceirizada, agora está descentralizada regionalmente. Outra mudança: a oferta de crédito por minutos em vez de valores em dinheiro. ?Assim o cliente sabe exatamente quanto pode falar?, explica Marcelo de Oliveira, gerente comercial do produto na Embratel. Por fim, a operadora está gradativamente abandonando os acordos de vendas por consignação com os varejistas.
Em parte o crescimento esperado para esse ano acontecerá em decorrência do aumento das vendas de cartões ?virtuais? de crédito de longa distância, que são oferecidos hoje por parceiros como Banco do Brasil e Caixa Econômica. Esses bancos vendem apenas o PIN (número de identificação) para o acesso ao sistema, sem necessidade de impressão de um cartão. Segundo Oliveira, também tem crescido a procura de grandes empresas por cartões da Embratel para serem oferecidos como brinde para seus clientes. Neste caso, é impressa a marca da companhia no cartão. A quantidade mínima aceita pela operadora para confecção é de 10 mil cartões.

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