ITU vê Brasil como exemplo de inclusão por meio de políticas de telecomunicações

A secretária geral da União Internacional de Telecomunicações (ITU), Doreen Bogdan-Martin, usou o exemplo brasileiro de incluir metas de conectividade em escolas como um exemplo positivo daquilo que a principal entidade global de telecomunicações considera como essencial no esforço de cumprimento das metas de desenvolvimento. "Há dois anos o Brasil colocou conectividade em escolas como parte do processo de 5G, e isso é o que eu chamo de ser inovador. Precisamos pensar grande e ser ousados".

Em sua apresentação no Mobile World Congress 202, que acontece esta semana em Barcelona, Bogdan-Martin falou sobre os desafios do setor de telecomunicações, não apenas de conectar ainda 2,7 bilhões de pessoas não conectadas, mas de contribuir com a sustentabilidade, correção das desigualdades sociais e econômicas.

Ela destacou algumas preocupações urgentes da ITU. Uma delas é com a questão do acesso e sustentabilidade do espaço. Para a entidade, é importante assegurar que diferentes países tenham acesso a órbitas e frequências para conectividade satelital, assim como assegurar um ambiente seguro. A preocupação da ITU se alinha com uma das iniciativas sugeridas pelo Brasil para a conferência mundial da UIT no ano passado, justamente no sentido de colocar as novas questões de ocupação do espaço, sobretudo com a disseminação das constelações de órbita baixa (LAN), no esforço de estudos e atenção da ITU.

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Outro ponto trazido pela secretária geral da União Internacional de Telecomunicações foi em relação aos esforços de padronização necessários. Ela destacou a expectativa de que o 6G seja padronizado ao final deste ano com o IMT-2030, e que terá como grande novidade a inclusão de requisitos de sustentabilidade energética entre as especificações do padrão.

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