O conselho diretor da Anatel incluiu na pauta de sua reunião desta semana a liberação de duas novas licenças de STFC para a espelhinho Engevox Telecomunicações, para as áreas 31 (região de Belo Horizonte) e 73 (92 localidades do sul da Bahia). As autorizações deverão completar a rede da operadora, que pretende iniciar suas operações em fevereiro, com outorgas de espelhinhos, nas cidades de Prado e Teixeira de Freitas, ambas na Bahia. Para isso investiu R$ 300 mil em infra-estrutura de par metálico e na aquisição de duas centrais de comutação. "Teremos que começar a operação com uma rede muito pequena, com 960 terminais em Teixeira de Freitas e 700 em Prado por falta de recursos", diz o diretor comercial e sócio da empresa, Ricardo de Motta Mello. Ele explica que a operadora tentou captar financiamentos com o BNDES e com Banco de Desenvolvimento da Bahia e, embora tenha sido enquadrada pelas duas instituições, ainda não obteve os recursos. "É muita burocracia e os pedidos de garantias são quase inimagináveis", reclama o diretor.
A Engevox prevê ter 3 mil assinantes nas duas cidades em um ano, com gasto médio por usuário em torno de R$ 45,00. A empresa ainda não tem previsão para iniciar suas atividades em Três Rios (RJ), onde também possui outorga, ou nas outras localidades onde espera obter novas licenças na Anatel.
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