Analistas do mercado de ações classificam de ?muito positivo? para a solução do conflito societário da Brasil Telecom o acordo entre o ex-sócio do Opportunity, Luiz Roberto Demarco, e o Citigroup. Agora, o Citi está livre para dar o destino que quiser aos seus investimentos no fundo CVC Opportunity Equity Partners LP (CVC estrangeiro), inclusive não renovar o contrato do seu gestor (Daniel Dantas) ou sair dos investimentos feitos no Brasil. Na visão dos analistas, este fato coloca no horizonte várias possibilidades de venda ou troca de participações na BrT.
A partir do acordo, diz o relatório do Banco Espírito Santo, "a viabilidade de alguma solução para o conflito existente hoje no controle da Brasil Telecom aumenta". A análise lembra que o Citigroup já se manifestou sobre uma eventual saída do Citi ou alteração de seu gestor (o Opportunity) e que está se aproximando o prazo final dado pela Anatel para a solução do conflito entre o Opportunity e a Telecom Italia (julho deste ano).
O fato é que as notícias sobre o novo cenário interromperam uma seqüência de baixas da Brasil Telecom. Uma queda que, no caso das preferenciais da operadora, chegou a 18,85% no ano, até o dia 24. No mesmo período, as preferenciais da holding (BRTP4) caíram quase 16%. Nem mesmo as ótimas notícias sobre o desempenho da operação móvel da empresa haviam surtido tanto efeito. Nesta quarta-feira, 26, porém, tudo subiu: o papel BRTP3 teve alta de 1,45%, o BRTP4 subiu 4,48%; BRTO3, 0,58%; BRTO4, 5,46%; BRP (ADR), 0,58%; e BTM (ADR), alta de 4,23%.
Disputa entre sócios
