A Claro, seu braço para o segmento corporativo Embratel e as fornecedoras Ericsson e Qualcomm alcançaram uma taxa de pico de uplink de 700 Mbps durante demonstração baseada na rede 5G da operadora.
Segundo as empresas, este foi o recorde do indicador registrado na América Latina a partir de redes comerciais. Realizado na cidade de São Paulo, o teste utilizou espectro da Claro habilitado pela Embratel, equipamentos da Ericsson com suporte a recursos de agregação de portadoras e smartphones de teste equipados com plataforma Snapdragon da Qualcomm.
A combinação do espectro para a demonstração envolveu faixas da Claro em banda média e da banda alta (ondas milimétricas). Foram integrados quatro componentes de 100 MHz do 26 GHz, em combinação com 100 MHz do espectro da operadora em 3,5GHz.
Para a Embratel, as velocidades abrem um "caminho para experiências diferenciadas e novos casos de uso do mercado corporativo, em setores industriais, de saúde, de cidades inteligentes, entre outros". Possibilidades para o consumidor final como streaming de vídeo ao vivo também foram citadas.
"Uma taxa de pico de uplink próxima a 700 Mbps equivale a mais de vinte vezes a taxa de uplink trafegada nas redes atuais. Isso é particularmente importante para dar suporte a aplicativos e serviços que envolvem o upload de grandes quantidades de dados", notou a empresa.
Donwlink
Além da marca no uplink, a demonstração em tempo real também obteve resultados relevantes para o downlink, chegando a 3,3 Gbps e uma latência de 8 milissegundos (ms).
"As redes brasileiras têm latência de cerca de 30 milissegundos no 4G. Alcançar 8 milissegundos (ms) com 5G marca uma redução de latência de três vezes, o que pode melhorar drasticamente as experiências atuais do usuário e abrir as portas para novos recursos e serviços", pontuou a Embratel.
Toda vez que alguém associa baixa latência a conexões sem fio, Graham Bell revira no túmulo. Não se enganem com esse marketing, baixa latência é somente em conexões cabeadas.