O Brasil ultrapassou a barreira dos 95 milhões de acessos do serviço móvel, (exatos 95.870.904 acessos em setembro), de acordo com as informações da Anatel. Constata-se que a Vivo, maior operadora de serviços móveis no País, passou a ter, pela primeira, vez uma participação inferior a 30% do mercado: 29,96%.
Ainda de acordo com a agência, a TIM mantém a segunda colocação (25,14%), seguida da Claro (23,13%), Oi (13,19%), Telemig/Amazônia (4,90%), BrT GSM (3,18%), CTBC (0,41%) e Sercomtel (0,09%).
Em relação ao mês de agosto, além da Vivo, perderam mercado a Oi e a Telemig/Amazônia. Mantiveram seus índices a CTBC e a Sercomtel. As demais, naturalmente, cresceram em market share.
Tecnologia
Em um mês (de agosto para setembro) o GSM conquistou 0,8 ponto percentual sobre as tecnologias concorrentes (de 60,42% para 61,24%). Neste mesmo período, em números absolutos, o AMPS perdeu 4.850 acessos e o TDMA perdeu 493.241 acessos. Curiosamente, mesmo perdendo. A tecnologia CDMA ganhou 102.052 acessos, mas perdeu 0,16 ponto percentual no mercado.
Teledensidade
O Centro-Oeste continua a ser a região brasileira com a melhor teledensidade de serviços móveis: 67,72%. Em seguida, vêm as regiões Sul (59,51%), Sudeste (57,42%), Nordeste (37,35%) e Norte (36,95%).
A única unidade da Federação que permanece com teledensidade acima de 100% é o Distrito Federal, com 110,53%. Em seguida vem o Rio Grande do Sul, com 66,84%; seguido do Rio de Janeiro, com 65,90%. O Maranhão, com 20,71% de teledensidade, permanece na lanterna dos estados nesse quesito.
O mais populoso Estado da Federação, São Paulo, permanence com 56,69% de teledensidade, pouco acima da média nacional de 51,26%.
Área de numeração
Os dados oferecidos pela Anatel nos permitem verificar as áreas de numeração com melhor desempenho em relação à densidade de serviços móveis. Como já se antevia, a área 61 (Distrito Federal e entorno) está em primeiro lugar com 91,31% de teledensidade. O segundo lugar é uma surpresa: área 71 ? região metropolitana de Salvador, com 82,47%. Em seguida, Porto Alegre (área 51): 75,50%; Florianópolis (área 48): 72,32%; Belo Horizonte (área 31): 72,20%; Rio de Janeiro (área 21): 68,69%; Goiânia (área 62): 68,26%; Pelotas/RS (área 53): 67,63%; Curitiba (área 41) 67,53%; e Uberlândia/MG (área 34) 62,92%. A área 11, correspondentente à região metropolitana de São Paulo, aparece apenas em 12º lugar com 62,12%.