TIM Brasil aumenta emissão de debêntures para R$ 5 bilhões

Foto: Pixabay

Após anunciar no último 12 de julho uma emissão de debêntures simples no valor de R$ 4,250 bilhões, a TIM Brasil alterou para R$ 5 bilhões o montante a ser emitido no processo. A empresa é controladora da TIM S.A, que concentra as principais atividades da operadora no País.

A mudança foi confirmada em fatos relevantes divulgados ao mercado na noite desta terça-feira, 25, após aprovação das modificações pelo conselho de administração da TIM Brasil. Vale lembrar que os recursos líquidos obtidos com a emissão serão utilizados no pagamento de dividendos dentro das atividades de refinanciamento da matriz Telecom Italia, que enfrenta desafios de endividamento no exterior.

De acordo com as novas condições, as debêntures serão emitidas sob regime misto. Na parcela de R$ 4,25 bilhões haverá garantia firme de colocação, ao passo que R$ 750 milhões remanescentes devem levar em conta os melhores esforços de colocação, podendo ter a emissão concluída mesmo em caso de distribuição parcial. A remuneração prevista para os títulos de cinco anos segue sendo a taxa DI, acrescida exponencialmente de sobretaxa (spread) de 2,3%.

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"Ficam mantidas todas as demais condições de Emissão das Debêntures, especialmente quanto a não inclusão da propriedade das ações da companhia como garantia, observado que a Emissão contará com garantia real consistindo na: (i) Alienação fiduciária da totalidade dos dividendos, presentes e futuros, pagos pela TSA à emissora [a TIM Brasil]; e (ii) cessão fiduciária da conta vinculada por onde transitarão os dividendos da TSA para a emissora", notou a TIM S.A, em comunicado próprio sobre a emissão de sua controladora brasileira.

A ampliação do montante de debêntures emitidas para remessa de recursos à matriz italiana já vinha sendo aventada pelo mercado ao longo desta semana. Destinada exclusivamente a investidores profissionais, a oferta de R$ 5 bilhões da TIM Brasil – que detém 67% do capital da TIM S.A – terá o UBS como coordenador líder e Bradesco, BTG Pactual e Caixa como demais coordenadores.

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