Dantas quer garantir tag-along a suas ações diretas na BrT

O Citibank se manifestou à Justiça de Nova York em relação à sugestão feita pelo Juiz Lewis Kaplan de que o banco norte-americano e o grupo Opportunity buscassem um entendimento em relação ao valor das ações que o grupo de Daniel Dantas diz ter nas empresas objeto da disputa entre as partes, notadamente Brasil Telecom, Telemig Celular, Telemar etc. O Citi disse a Kaplan que não tem nenhuma objeção a negociar e que o Opportunity, conforme os acordos de acionistas da empresa Zain Participações S/A, teria naturalmente tag-along em caso de venda. Ou seja, o Citi quis mostrar para Kaplan de que a tese de Dantas de que o banco norte-americano estaria agindo contra um acordo de investimento "side-by-side" firmado originalmente está equivocada. Não é, ao que tudo indica, uma sinalização de paz com o Opportunity. Primeiro, porque o Citi não acredita que Dantas vá negociar. Depois, porque o que Daniel Dantas quer (e manifestou isso à justiça de Nova York) é que o Citibank garanta tag-along nas ações diretas que o grupo Opportunity controla na Brasil Telecom e na Telemig, e isso o Citi não aceitaria em nenhuma circunstância, já que são ações diretas, compradas inclusive em situação irregular pelo Opportunity, e que têm liquidez para serem vendidas em mercado. Não é o que Dantas fez com a Telecom Italia, por exemplo. Lá, ele tentou vender suas ações da Zain de forma atrelada às ações diretas.

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