A Claro e a Embratel (divisão da operadora para o mercado corporativo) se uniram à produtora de grãos e fibras SLC Agrícola em um projeto piloto que buscará casos de uso 5G para o agronegócio.
A ideia é utilizar instalações da produtora parceira como "base na formatação de produtos e serviços". Para tal, uma rede de acesso e núcleo móvel 5G standalone (SA) baseada em equipamentos da Huawei foi implantada na Fazenda Pamplona da SLC, em Cristalina (GO).
A ativação se valeu de licença experimental cedida pela Anatel na faixa de 3,5 GHz. Uma largura de banda de 100 MHz criou as condições para que funcionalidades fossem testadas.
"A união com a SLC Agrícola vai nos permitir testar diversos casos de uso que não eram possíveis antes, integrando análises em tempo real e uso de drones", afirmou o diretor de negócios de IoT da Claro, Eduardo Polidoro. "Mas, além do 5G standalone, estamos levando também projetos complementares, que englobam o 4G e o 3G".
Esta não é a primeira demonstração de 5G no campo realizada pela Claro e a Embratel ao lado da Huawei. No ano passado, uma rede experimental 5G foi instalada no município de Rio Verde (GO) para suportar casos de uso do agronegócio, em projeto tocado ao lado do governo estadual goiano.