Na lista de operadoras que confirmaram o interesse nas faixas adicionais em 1,8 GHz, constam as operadoras da joint venture Telefônica/Portugal Telecom, que já declarou a opção de investir no upgrade de sua rede CDMA em vez de apostar em outras tecnologias.
No entender de fornecedores ouvidos por Teletime, o interesse por essas faixas é antes de tudo o de garantir a posse de um ativo, que pode ser usado futuramente em diferentes tecnologias. Mas, como se sabe, a faixa de 1,8 GHz é favorável em escala de fabricação de equipamentos e terminais apenas ao GSM.
Antes da compra da TCO pelo grupo Ibérico, ao analisar as possibilidades em relação ao GSM, o presidente da operadora, Mário César Araújo, argumentava que mesmo que a empresa fizesse seu overlay em CDMA, como deverá acontecer agora com a transferência do controle acionário da operadora, seria interessante ter as faixas de freqüência em 1.8 GHz, para "por exemplo, oferecer roaming aos visitantes de nossas áreas em condições especiais". Ou seja, nesta linha, nada impediria que a operadora, assim como outras do mesmo grupo viesse a adotar também o GSM.
SMP
