Para Claro, mercado secundário de espectro pode ser autorregulado

Foto: Pixabay

Enquanto a Anatel estuda como deverá proceder com a regulamentação do mercado secundário, a Claro acredita que a saída seria a autorregulação. A diretora regulatória da operadora, Monique Barros, afirmou nesta segunda-feira, 23, durante segundo dia do Seminário ABDTIC, que o mercado já está suficientemente experiente para lidar com a questão, incluindo ajustes finos. 

"Talvez um caminho interessante seja o processo de autorregulação do mercado secundário. Nosso mercado é muito mais maduro, as empresas já têm processo de autorregulação, no qual criam processos e normativas com efeitos positivos, e a Anatel acompanha e dá apoio a isso", declara Barros. Ela se refere as iniciativas promovidas pelas operadoras por meio do Sistema de Autorregulação das Telecomunicações (SART), que congrega as operadoras Vivo, Claro/Nextel, Oi, TIM, Algar, Sercomtel e Sky. 

A diretora da Claro diz que, por conta desse nível de maturidade, as prestadoras e o setor em geral conseguiriam criar esse mercado, fazendo ajustes "com o tempo". O entendimento é que a autorregulação traz a possibilidade de facilitar a fluidez que o desenvolvimento do mercado exigiria, mas sem constrições da regulação.

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"O mais importante do mercado secundário para fazer com que seja eficaz é que haja flexibilidade e possibilidade de acordos bilaterais para que atenda a necessidade da empresa interessada e detentora, encontrando uma forma de dar maior utilidade à frequência", conclui Monique Barros.

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