A Ericsson registrou uma queda de 8% em sua receita líquida no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento foi de 48 bilhões de coroas suecas, o que corresponde a aproximadamente US$ 6,6 bilhões. Segundo a empresa, o clima de cautela entre as operadoras em relação a novos investimentos foi a principal razão para a queda na receita. Em compensação, um aumento de eficiência com a redução de custos internos aliados a uma melhora da Sony Ericsson e da ST-Ericsson ajudaram a companhia a aumentar em 154% seu lucro líquido no mesmo intervalo de tempo, passando de 0,8 bilhão de coroas suecas para 2 bilhões, o que corresponde a cerca de US$ 270 milhões.
O segmento de redes ainda é o principal para a empresa, respondendo por mais da metade do seu faturamento. Essa área registrou uma queda de 12% na receita, baixando de 28,8 para 25,5 bilhões de coroas suecas (US$ 3,5 bilhões), na comparação anual entre trimestres. As vendas de redes 2G continuam caindo, enquanto aquelas de redes 3G mantiveram-se em alta, incluindo as partes de rádio, backhaul e packet core.
O segundo segmento mais importante para a Ericsson é o de serviços. Seu desempenho permaneceu estável em relação ao mesmo período do ano passado, com receita de 20,1 bilhões de coroas suecas, ou US$ 2,75 bilhões. Se, por um lado, houve menos demanda por serviços de instalação de redes, por outro, cresceram os pedidos por serviços gerenciados, cuja receita aumentou 23%, atingindo 5,6 bilhões de coroas suecas (US$ 770 milhões).
Balanço
