Telecom resiste a queda das bolsas

O impacto da queda mundial dos mercados de ações, por conta das perspectivas mais pessimistas em relação aos juros norte-americanos, não refletiu de maneira homogênea nos papéis das empresas brasileiras de telecomunicações. Mais uma vez ficou comprovado que a Telesp Operacional (fixa) é a melhor alternativa defensiva: não é veloz nem forte nos movimentos de alta, mas paga bons dividendos é uma das que menos sofre nas crises. Nesta semana, enquanto o Ibovespa perdeu 4,3%, TLPP3 (ON, pouco negociada) subiu 0,3% e TLPP4 (PN) caiu 3,2%. Os destaques de queda foram a Embratel ON (-16,1%), Brasil Telecom operadora ON (-8,9%) e Telesp Celular PN (7,5%). As quedas não são necessariamente conseqüência de avaliação negativa do setor. Nos movimentos mais fortes de venda, as primeiras da fila são as mais líquidas. Se a venda for também de investidores externos (e este parece ser o caso), as piores performances serão das mais líquidas negociadas com ADRs na Bolsa de Nova York. Esse é bem o caso da Telemar, Brasil Telecom e Embratel.

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