As quatro grandes operadoras de telecom da China vão testar um modelo comercial de roaming para redes 5G no país. A funcionalidade deve permitir que usuários acessem serviços de outras operadoras quando ficarem sem cobertura de quinta geração junto à prestadora original.
Anunciada pelos asiáticos na semana passada, a iniciativa contou com a adesão das empresas China Mobile, China Unicom, China Telecom e China Broadnet. Os testes conjuntos devem começar na região autônoma de Xinjiang.
O movimento faz parte de iniciativas do país para promoção em larga escala da tecnologia 5G, em integração com o segmento industrial. Ao fim de março, a China somava 2,64 milhões de estações rádio base 5G, segundo informações do Ministério da Indústria e Informação do país. Já o número de smartphones compatíveis com a tecnologia alcançaria os 620 milhões.
Semicondutores
Nos últimos dias, a China também proibiu a aquisição de chips de memória da norte-americana Micron Technology por parte de empresas locais de infraestrutura crítica. A decisão ocorreu após uma revisão de cibersegurança e foi interpretada como mais um episódio da disputa geopolítica entre asiáticos e os Estados Unidos.
Segundo as autoridades chinesas, "problemas de segurança de rede potencialmente graves, que representam um grande risco à segurança" foram identificados a partir de tecnologia da Micron, com maiores detalhes da decisão não sendo divulgados. Por sua vez, a própria China tem enfrentado uma série de restrições para acesso a tecnologia de semicondutores, em pressão liderada pelos Estados Unidos.