A chegada do 5G pode significar que a fibra não é necessariamente "à prova de futuro", pelo menos no acesso. A ideia foi passada pelo diretor de banda larga do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Artur Coimbra, durante sessão temática no Painel Telebrasil 2019 nesta quarta, 22. "De um lado a gente tem algumas operadoras e fabricantes como a Huawei que vêm desenhando e aplicando cada vez mais a WTTx", diz, citando a forma de acesso fixo pela rede móvel (também chamada com a sigla FWA). "Como substituir uma rede totalmente legada por fibra até a residência é muito caro, isso vira alternativa intermediária ", afirma.
Para tanto, a empresa faz a última milha por meio de uma estação radiobase, mas não da forma regular: ela utiliza um gerenciamento de rede para simular a banda larga fixa, com garantia de banda e estabilização de sinal. "Esse modelo começa a surgir no horizonte com o modelo WTTx pós-fibra: é bem possível que, com o 5G, a gente veja redução paulatina do FTTH", prevê. Isso porque, diferente do acesso em 4G como é feito hoje, a nova tecnologia poderá usar banda milimétrica para oferecer acesso sem limite de franquias, com diferentes SLAs de maneira dinâmica e modulável. "Claro que isso não vai atingir de imediato todas as cidades, mas é um cenário plausível que mostra que a fibra não é tão a prova de futuro assim."
A menos que o caso seja o da fibra no transporte. Coimbra ressalta que as redes de backbone e backhaul ainda mostram que não existe substituto para a fibra. Por isso, destaca as politicas públicas com o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (PERT) e as iniciativas do governo no Norte e Nordeste divulgadas na terça-feira pelo secretário executivo do MCTIC, Julio Semeghini. "A explosão dos pequenos provedores no Nordeste começou com o anel ótico [do Governo do Estado] do Ceará", declara o conselheiro da Anatel, Aníbal Diniz. "E lá eles contam com compartilhamento: os quilômetros da rede são todos com swap, fazendo parceria. Acho que isso aponta o caminho que a gente tem de percorrer para fazer sucesso."
Besteira! isso só seria viável se apenas 02 ou 03 empresa usarem a tecnologia! agora imagina que alem de cara, mais que a fibra, tem limitações!
Ai vamos la, agora imaginem um cenário ontem 1000 dos 5000 provedores existentes no Brasil usando o 5G, olhem a quantidade de torres que precisaria! E canais para se trabalhar com qualidade de banda, teria? Claro que não! iriam lascar o Ir! Ai aí..
Tenho rede de ftth em algumas cidades e acredito que o 5g vai substituir na maioria das residências o ftth pela qualidade e pela disponibilidade, ja que pela nossa experiência nas dificuldades que temos para manter uma rede funcionando 100% até a casa do cliente, isso no 5g nao irá acontecer pois o sinal será transmitido pelo ar, nao terá o cabo fragil de fibra óptica até as casas.