Em busca de um sócio para sua nova subsidiária de infraestrutura fixa (a InfraCo), a Oi entende que não há espaço para a operação de diversas redes neutras diferentes no mercado brasileiro. A estratégia também está nos planos de concorrentes da operadora.
A avaliação ocorreu nesta segunda-feira, 22, durante o primeiro dia do Fórum das Operadoras Inovadoras, organizado por TELETIME e Mobile Time. Segundo o diretor de atacado da Oi, André Telles, existe o risco de "não haver retorno para todas se cada uma entender que tem que fazer seu próprio investimento" na expansão de redes neutras.
"Se tiver várias redes, vai ter problema de interoperabilidade e cada empresa fazendo seu investimento, o que não vai ser racional. Se todo mundo enterrar fibra, é ruim para o meio ambiente, ruim para a rentabilidade e também para o cliente, que não vai poder ter benefício de alocação eficiente de capital", sinalizou o executivo.
5G
Ainda segundo Telles, a Oi seria a empresa melhor posicionada no segmento – amparada pela capilaridade nacional de seu backbone. De acordo com o diretor de atacado da empresa, muitos usos futuros vão depender de uma infraestrutura abrangente ao invés de "várias redezinhas" distintas. Carros autônomos ou controle de drones seriam alguns exemplos. De forma geral, a Oi avalia futuros operadores de redes 5G (mesmo aqueles em modelo neutro) como alguns dos potenciais clientes da sua rede neutra, bem como ISPs.
A Oi é a maior operadora em quantidade de redes de fibra: são cerca de 400 mil km, que devem passar para o controle da InfraCo, unidade independente para a operação de rede neutra da operadora. Hoje, o BTG Pactual tem exclusividade para negociar a compra do controle da nova subsidiária; o prazo expira em 5 de abril.
A Oi esta deixando clientes de mais de 40 anos sem telefone fixo há mais de 2.meses. As mensagens que obtemos no atendimento automatico beiram o deboche. E, depois da mais de 30 dias sem serviço, enviam a fatura de cobrança no valor integral.