Com receita de R$ 5,7 bilhões, Brasil já é 27% do negócio da América Móvil

Dados do balanço financeiro do segundo trimestre da América Móvil, divulgado na noite desta quarta-feira, 20, mostram que o Brasil já representa 27% da receita da holding mexicana. O País cresceu 8,8% na comparação anual e rendeu à América Móvil R$ 5,666 bilhões (US$ 3,632 bilhões) entre os meses de abril e junho, período em que a holding totalizou uma receita de 159,703 bilhões de pesos mexicanos (US$ 13,488 bilhões). Há um ano, a participação do Brasil era de 24,7% na receita total, quando registrou R$ 5,210 bilhões (US$ 2,894 bilhões) frente à receita total de 148,10 bilhões de pesos mexicanos (US$ 11,698 bilhões) no segundo trimestre de 2010.
O México, que cresceu apenas 1,7% entre junho de 2010 e junho de 2011, ainda responde pela maior parte da receita da holding, embora a participação de seu mercado de origem tenha caído na comparação anual, passando de 41,4% da receita em junho de 2010 para 39% de participação ao final do segundo trimestre deste ano – receitas de 61,361 bilhões de pesos mexicanos (US$ 4,847 bilhões) e 62,411 bilhões de pesos mexicanos (US$ 5,271 bilhões), respectivamente. Os cálculos levaram em consideração as taxas de câmbio das moedas locais em relação ao dólar contidas nos próprios balanços da América Móvil.
Ao final do último trimestre, a América Móvil obteve lucro líquido de 24,151 bilhões de pesos mexicanos (US$ 2,04 bilhões), um crescimento de 14,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O EBITDA cresceu 1,8% na comparação anual e fechou o trimestre em 62 bilhões de pesos mexicanos (US$ 5,236 bilhões). A margem EBITDA, por sua vez, caiu de 41,1% em junho de 2010 para 38,8% em junho de 2011.

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Dados operacionais
A América Móvil chegou ao final do primeiro semestre do ano com 235,957 milhões de linhas móveis e 54,492 milhões de unidades geradoras de receita (UGRs) dos negócios fixos, que incluem os serviços de telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura via cabo e DTH.
A importância do mercado brasileiro também se reflete no número de adições líquidas de clientes no trimestre. Do total de 5,1 milhões de linhas móveis conquistadas entre abril e junho, 2,1 milhões vieram do Brasil, 30% destes na modalidade pós-paga; enquanto o mercado mexicano adicionou à base da holding 1,3 milhão de clientes.
Já o crescimento de 2,7% dos negócios fixos na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre de 2011 pode ser atribuído basicamente ao Brasil: do total de 1,4 milhão de novas UGRs dos negócios fixos, o mercado brasileiro, que cresceu 6,1% no período e respondeu por nada menos do que 1,194 milhão de novas adições. O México, por sua vez, viu sua base de clientes fixos encolher 0,8%, passando de 23,130 mil UGRs em março para 22,934 mil UGRs em junho deste ano.

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