Frederico Guillén, presidente da divisão de acesso fixo da Alcatel-Lucent, aposta que a tecnologia 5G impulsionará significativamente a quantidade de acessos em fibra e mesmo o acesso por redes de cobre com tecnologias G.Fast e VDSL2. "As redes fixas não são legadas. Elas são o futuro", diz ele, lembrando que as redes 5G terão raios de cobertura muito menores e precisarão de backhaul fixo em muito maior escala, com velocidades muito maiores. "As redes 5G serão, na prática, continuação wireless das redes fixas de banda larga", prevê o executivo.
A visão da Alcatel-Lucent é reforçada pela presidente da Telenor da Noruega, Berit Svendsen. Para a executiva, o grande desafio das redes fixas hoje é dar conta de período de picos, e essa mesma realidade está cada vez mais comum em redes móveis. "Construir redes fixas é o caminho mais seguro para assegurar a performance de redes móveis", diz ela. Na Noruega, 30% dos lares têm FTTH, 25% têm cable modem e 30% tem xDSL, dos quais 67% estão com VDSL2. Os executivos participaram do Broadband World Forum, que acontece esta semana, em Londres.