A Oi comunicou ao mercado na noite da segunda-feira, 20, a mudança em sua composição acionária com a conversão de ações das empresas The Vanguard Group, Quantitative Management Associates (QMA) e, mais importante, dos portugueses da Pharol SPGS, antiga Portugal Telecom. Essa última agora detém 24,67% do total de ações ordinárias da Oi após a conversão da totalidade de suas ações. Porém, como a Pharol é detentora da Bratel, que também realizou a permuta e ficou com 10,67% do total de participação, a portuguesa passou assim a deter um total de 35,34% das ações ordinárias da companhia brasileira. Isso significa que a Pharol detém, diretamente e indiretamente, 27,18% do capital social da Oi.
Em comunicado, a Oi afirma que a participação acionária dos portugueses "é detida para fins de investimento, sem a intenção de alterar o seu controle". Além disso, informa que não é dona de nenhuma ação preferencial da companhia. Vale lembrar que a composição do novo Conselho de Administração da companhia brasileira, anunciada em julho, quatro membros efetivos da Pharol e cinco suplentes em um total de 22 membros – 11 efetivos e 11 suplentes.
A Vanguard, por sua vez, informou que detém 7,53% das ações preferenciais da Oi, com base em um total de 157.727.241 ações em outubro. Além disso, conta com 0,56% das ações ordinárias da empresa. Já a americana QMA gerencia ativos para contas de clientes institucionais, o que resulta em aproximadamente 6,15% de ações da companhia. Ela também gerencia 0,0032% das ações ordinárias da Oi.