Empresas estão sofisticando o uso da internet, revela Nic.br

Pesquisa realizada pelo Nic.br – braço executivo do Comitê Gestor da Internet (CGI) – identificou que 66% das empresas com mais de 10 funcionários usam a internet para monitoramento de mercado, ante 52% registrados no ano anterior, 2006. Outro indicador de que as empresas estão aproveitando melhor o potencial da web foi o aumento do número de empresas que utilizam a rede mundial para treinamento e educação, que passou de 28% para 35%. O Nic.br entrevistou pelo telefone 2,3 mil empresas com mais de 10 funcionários entre outubro e novembro do ano passado.
Apesar da sofisticação do uso, boa parte das empresas desconhece qual a velocidade contratada junto ao provedor de acesso. 26% das empresas entrevistadas responderam que não sabem qual a velocidade de conexão. Até mesmo na região sudeste, onde a velocidade superior a 2 Mbps está presente em 7% das empresas ouvidas, 22% das empresas não souberam dizer qual era a velocidade contratada. As regiões Norte e Nordeste são as que apresentam menor índice de empresas com velocidades maiores que 2Mbps (1%) e maior índice de empresas com velocidades até 300 Kbps (33% e 35%, respectivamente).
Quanto à tecnologia de acesso, o xDSL está presente em 64% das empresas pesquisadas; 18% têm conexão via cabo, 8% ainda se mantém no dial up e 4% já utilizam conexão via celular, mesmo índice de 2006. Segundo Mariana Balboni, responsável pela pesquisa, a expectativa é que a conexão pelo celular ganhe participação a partir do próximo ano com a entrada das operadoras na terceira geração.

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Comércio eletrônico

Em 2007, 64% das empresas realizaram compras on line, em 2006 esse índice foi de 52%. Além de comprar pela web também são muitas as empresas que vendem pela internet (45%). Das vendas realizadas pela internet, 97% foram para dentro do País e 1% foi para o Mercosul, mesmo percentual para a Comunidade Européia. O Nic.br avalia que o comércio eletrônico ainda está longe de ser uma estratégia usada pelas empresas para conquistar mercados estrangeiros. Mariana Balboni informa que esse cenário mantém-se inalterado desde 2005. Ela afirma que muitas empresas não fazem venda para fora pela internet porque os meios de pagamentos disponíveis não inspiram confiança, além dos gargalos de infra-estrutura para embarcar as mercadorias para o exterior, o que é uma dificuldade para todos os exportadores.
A pesquisa completa intitulada "TIC empresas 2007" pode ser acessada pelo endereço: www.cetic.com.br.

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