A Emnify, provedora de conectividade M2M e IoT, estreou suas operações no Brasil nesta quarta-feira, 19. A corporação alemã fundada em 2014 terá Carlos Campos como diretor-geral no País. A liderança escolhida será responsável por desenvolver a presença comercial da companhia em território brasileiro, além de firmar parcerias e estratégias com players locais do setor de telecomunicações.
A chegada ao País é o primeiro passo da Emnify para a expansão do negócio da marca em outros países da América Latina. Em janeiro de 2022, a empresa de investimentos One Peak deu financiamento série B de U$ 57 milhões (cerca de R$ 273 milhões) para que o grupo alemão pudesse estrear a atuação no Brasil e acelerar a operação em outros mercados do globo.
Segundo a Emnify, a companhia tem acesso direto a mais de 400 redes celulares em mais de 180 países, com acesso às redes de tecnologia 2G, 3G, 4G, 5G, LTE-M, NB-IoT. "Com um único SIM Card, é possível criar produtos escaláveis e resilientes que podem se conectar com diferentes redes celulares em qualquer região do mundo. Assim, as empresas conseguem controlar, monitorar e automatizar dispositivos IoT em uma única plataforma", disse o grupo, em comunicado à imprensa.
Liderança
Escolhido para liderar a operação no Brasil, Carlos Campos tem mais de 25 anos de experiência em multinacionais de tecnologia e telecomunicações, incluindo Unisys, Xerox, Lumen Technologies e DXC. Nos últimos quatro anos, foi diretor de Vendas e Parcerias na Arqia/Datora.
Em nota, o executivo disse que o Brasil tem um mercado promissor no segmento da empresa e destacou a alta demanda nacional por conectividade IoT. A Emnify planeja atender segmentos, como rastreamento veicular, telemetria, logística, seguradoras, meios de pagamentos, cidades inteligentes, saúde, agronegócio e mobilidade urbana.
"Sabemos que o País tem dimensões continentais e que, por isso, cobertura, flexibilidade e agilidade são elementos essenciais para os clientes em qualquer setor do mercado de IoT. Por fim, segmentos como mobilidade, saúde, agricultura e indústria 4.0 ainda têm muito a se desenvolverem e crescerem", contou o diretor-geral.
