Analistas desconhecem razão para entrada da Sistel na Telemar

Analistas ouvidos por TELETIME News ainda não compreenderam as razões que levaram a Sistel a pagar, segundo reportagem publicada na semana passada pelo jornal Valor Econômico, cerca de R$ 350 milhões por 4% de ações ordinárias da Telemar Participações S/A. "À época, houve especulações no mercado acerca de que essa compra seria a preparação para um rearranjo no controle da Telemar, mas até agora não há nada de concreto indicando isso", relatou um analista. A falta de informações sobre a operação dificulta sua compreensão. Por envolver menos de 5% do total de ações da companhia, a compra não precisou ser comunicada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O mercado considera R$ 350 milhões um preço caro, mesmo levando em conta um prêmio por serem ações do bloco de controle. "Ainda não se sabe por que a Sistel pagou um prêmio tão elevado", comentou outro profissional do mercado financeiro. "Foi mais uma negociação polêmica do setor e só saberemos seus motivos no futuro", resumiu resignado.
Segundo a apuração do jornal Valor Econômico, a operação foi realizada em maio. As ações compradas pertenciam à empresa Alium, controlada igualitariamente pela Asseca (GP), AG Telecom (Andrade Gutierrez), LF Tel (grupo La Fonte) e Lexpart (Opportunity).

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Em entrevista a TELETIME News na última quinta-feira, 15, o presidente do Sinttel-DF (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações), Brígido Ramos, criticou o fato de a Sistel ser administrada indiretamente por suas patrocinadoras, Brasil Telecom e Telemar, pois são elas que indicam sozinhas os seus diretores e conselheiros. A Sistel fora procurada por este noticiário mas não se manisfestou sobre a queixa do Sinttel.

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