A HughesNet passou a utilizar esta semana, no Brasil, o satélite de alta capacidade Jupiter 3, lançado no ano passado pela Hughes e que promete não apenas permitir à empresa de banda larga via satélite ampliar a capacidade de suas ofertas, como também desafogar a venda em diversas regiões cuja expansão estava restrita pela capacidade nos satélites anteriores.
Segundo apurou este noticiário, a Hughes trabalha agora no desenho das ofertas, que possivelmente devem contar com franquias maiores pelo mesmo preço. Além das ofertas ao consumidor final, o novo satélite ajudará a Hughes nos projetos de conectividade e parcerias de atacado no Brasil.
As novas instalações em consumidores finais já estão sendo feitas com as antenas apontadas para o Jupiter 3. Trata-se de um satélite geoestacionário de alta capacidade: 500 Gbps na capacidade agregada, posicionado em 95 graus oeste. A posição mais baixa faz com que a linha de visada seja mais baixa, próxima do horizonte, mas isso não é visto pela empresa como um problema, considerando que as instalações da Hughes costumam ser em áreas rurais ou abertas.
Em alguns casos, clientes da HughesNet poderão ser migrados para o novo satélite; a ideia da empresa é reduzir a quantidade de usuários nos satélites que já estavam em operação para melhorar a experiência de uma maneira geral. O equipamento é o mesmo nos dois casos.
Lançado em julho de 2023, o Jupiter 3 foi posicionado e testado ao longo do segundo semestre e não apresentou nenhum problema, o que permite à empresa colocá-lo em operação com capacidade máxima.
Construído pela Maxar Technologies após encomenda realizada ainda em 2017, o artefato é classificado pela Hughes como o maior satélite de comunicações comerciais já construído. Para se ter uma ideia, ele tem o comprimento equivalente a um prédio de dez andares com os 14 painéis solares abertos no espaço.
Vital na estratégia da empresa para o mercado de banda larga, o satélite permitirá aumento das ofertas da HughesNet para clientes da América Latina (incluindo Brasil) e dos Estados Unidos, permitindo planos de até 100 Mbps em determinados mercados.